quarta-feira, 29 de abril de 2009

Não me deixes agora.

Hoje a água corre pelo céu cinzento. Está frio lá fora, e eu estou no aconchego da minha cama. Não consigo sair daqui, estou imóvel. A noite de ontem deitou-me por terra! Passar no local onde os nossos olhos se trocaram pela primeira vez, e ver-te lá, abraçado à minha melhor amiga. Não houve reacção. Fiquei ali, petrificada, com a chuva a bater-me no rosto. Quando te voltas-te, cruzas-te os teus olhos com os meus. Tu, anjo, não sabias o que dizer ou o que fazer. Eu era importante de mais para me fazeres aquilo. Senti a tua mão a tocar-me no rosto, com as mais puras das palavras disseste-me que aquele abraço não significava nada para ti. Era apenas um abraço a uma amiga, à minha melhor amiga. Não sabia em que acreditar, se no que os meus olhos viram, ou no que tu me dizias. A chuva começara a cair mais depressa, e de ti saíram as melhores palavras que alguém já me dissera. “Bebé feia, nunca te quero perder. És a pessoa mais importante da minha vida. Agora que estou lá no alto, não me deixes nunca mais. Vamos mostrar a tudo e todos com é possível existir o verdadeiro amor. Amo-te!”

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